domingo, 24 de abril de 2022

AS NOVE VIRTUDES DA WICCA CORRELLIANA

AS NOVE VIRTUDES DA WICCA CORRELIANA

Data: 28 de maio de 2019            Autor: Apu Adman Aghama1

 

1.    HONESTIDADE

            A Primeira das Nove Virtudes é Honestidade. Ser honesto é ser direto no trato, dizer a verdade e respeitar a palavra. A honestidade permite que as pessoas confiem umas nas outras e facilita o relacionamento umas com as outras.

            No entanto, como todas as qualidades, a honestidade existe em um continuum em que pouco e muito são ruins. A pessoa que tem pouca honestidade é enganosa, falsa e desonesta. A pessoa que tem muita honestidade pode ser indiferente ou ofensiva a outros por extrema franqueza ou indiscrição, ou repetindo o que, embora verdadeiro, deveria ser confidencial.

 

2.    GENEROSIDADE

            A Segunda Virtude é Generosidade, seja generosidade de ato, pensamento ou sentimento. A generosidade permite o movimento e incentiva o crescimento - tanto no mundo quanto à pessoa generosa, como também dentro dela. A generosidade da ação gera generosidade de espírito e, assim, os generosos se ajudam a si mesmos e aos outros através de sua generosidade.

            A generosidade pode ser expressa através do compartilhamento - seja compartilhando recursos, idéias ou emoções. Mas a generosidade também pode ser expressa através da permissão - permitindo liberdade de ação, pensamento, etc.

            Outra maneira de descrever a generosidade é a liberdade. A pessoa que tem pouca generosidade é avarento em pensamento e ação, e tem muito pouco movimento no coração. A pessoa que também tem muita generosidade, no entanto, é esbanjadora, revelando tudo e encontrando-se sem nada para compartilhar.

 

3.    SINCERIDADE

            A Terceira Virtude é Sinceridade, ou sendo fiel a si mesmo e incorporando verdadeiramente o que você acredita. Sinceridade é caminhar pela caminhada, bem como falar a conversa, interna e externamente. A pessoa sincera se esforça para garantir que seu eu interno e seu eu externo estejam alinhados. Outra maneira de descrever a sinceridade é a integridade.

            A pessoa que tem pouca sinceridade esconde seu verdadeiro eu, geralmente até de si mesma. Eles estão alienados de sua verdadeira natureza e de suas verdadeiras motivações e podem não entender as razões pelas quais fazem as coisas. A pessoa que tem muita sinceridade, no entanto, pode estar tão consciente de sua própria natureza a ponto de ser incapaz de considerar outras pessoas ou condições externas, cair na arrogância e colocar suas próprias ideias e ideais acima de todas as outras coisas.

 

4.    CORAGEM

            A Quarta Virtude é a Coragem, ou a capacidade de enfrentar e superar desafios. Coragem é o que nos permite avançar no mundo, mesmo quando temos medo.

            Coragem nos permite crescer e realizar. A coragem nos permite ver que as barreiras percebidas podem ser superadas, as limitações percebidas transcendidas.

            A pessoa que tem pouca coragem é covarde - isto é, é governada pelo medo e aprisionada por ela. A pessoa que tem muita coragem é imprudente, desconsiderando medos razoáveis ​​e deixando de considerar ou se preparar adequadamente para os perigos reais.

 

5.    SERVIÇO

            A Quinta Virtude é Serviço, o desejo de ajudar os outros e criar melhores situações no mundo ao seu redor. Estar em serviço é uma disposição de contribuir e melhorar as circunstâncias e as melhores situações. Ajudando os outros e melhorando seu mundo, geralmente descobrimos que também melhoramos nosso próprio mundo. Se a Coragem permitir que o indivíduo avance, o Serviço permitirá que o grupo avance.

            A pessoa que tem muito pouco senso de serviço nunca se estende aos outros ou se preocupa com o mundo em geral, permitindo que situações ruins que eles poderiam melhorar poderiam piorar. A pessoa que tem muito senso de serviço, no entanto, pode dar tanto a si mesma que se vê escravizada pelas necessidades dos outros, negligenciando as suas.

 

6.    PRATICIDADE

            A sexta virtude é praticidade, ou considerar o resultado de suas ações e agir de acordo. A praticidade nos permite usar o conhecimento ou a experiência passada ou julgar a melhor forma de criar resultados favoráveis ​​para nossas ações, bem como prever consequências infelizes e evitá-las. A praticidade nos permite poupar muita dor a nós mesmos e aos outros, aplicando às circunstâncias presentes ou futuras a sabedoria que adquirimos com as lições já aprendidas.

            A pessoa que tem pouca praticidade não considera as consequências de seus resultados e, com frequência, experimenta resultados ruins e frequentemente repete situações desagradáveis. A pessoa que tem muita praticidade, no entanto, pode ser aprisionada pela expectativa, nunca disposto a arriscar, fazer uma mudança ou se aventurar em um território desconhecido.

 

7.    MODÉSTIA

            A Sétima Virtude é a Modéstia, que é permitir espaço para o reconhecimento de outras pessoas e suas habilidades e realizações, em vez de promover seu próprio caráter, habilidades e realizações em detrimento de outras. A modéstia manifesta-se como moderação na autoestimação e autopromoção, evitando o egoísmo e o fanfarrão. O indivíduo modesto, confiante em seus conhecimentos e habilidades, não precisa se gabar de si mesmo e ainda menos precisa denegrir os outros, mas mostra seu valor por competência.

            A pessoa que tem pouca modéstia é arrogante e focada apenas em si e em suas próprias realizações. A pessoa que tem muita modéstia é autonegativa, não se valoriza a si mesma ou a suas ações e, como resultado, nega ao mundo o que elas têm a oferecer.

 

8.    COMPAIXÃO

            A Oitava Virtude é Compaixão, ou compreensão e simpatia pelos outros. Através da Compaixão, ajudamos não apenas os outros, mas também crescemos emocionalmente. Através da Compaixão, adquirimos compreensão das necessidades dos outros e aumentamos nosso próprio entendimento dos outros e de suas situações, permitindo uma maior compreensão de nossa própria natureza interior e de situações externas.

             Atos motivados pela Compaixão constroem um mundo melhor, melhorando o número de outros e, muitas vezes, estabilizando situações difíceis que, de outra forma, poderiam piorar, afetando tudo ao seu redor.

            A pessoa que tem pouca compaixão não tem compreensão dos outros e, consequentemente, pode ter um coração duro e ser cruel. A pessoa que tem muita compaixão, no entanto, pode encontrar-se possibilitando o mau comportamento ou ações abusivas de outras pessoas por entender muito bem isso.

 

9.    PIEDADE

            A nona e última virtude é piedade, com o que entendemos o relacionamento correto. Piedade é o respeito e consideração adequados a qualquer relacionamento. Em termos religiosos, a piedade é o respeito e a devoção da pessoa à sua Deidade Padroeira, ou aos ideais de sua fé. Piedade Filial é o respeito e a devoção dos filhos para com os pais e, em um sentido mais amplo, das pessoas para com suas famílias - seja por sangue ou por escolha. Pode-se também ter uma atitude piedosa em relação à educação, carreira, direito, etc.

            Em resumo, piedade refere-se aos laços sociais nos quais a sociedade é construída. A pessoa que tem pouca piedade não respeita nada e destrói tudo o que toca ao não se importar com as consequências para os relacionamentos pessoais e sociais. A pessoa que tem piedade demais pode transformar relacionamentos pessoais e sociais em formas rígidas e fossilizadas, acabando por destruí-los, impedindo qualquer tipo de crescimento, mudança ou adaptação.

(Tradução Rev. Morghanna Silkmoon, CNT)

 

 


 

sexta-feira, 8 de abril de 2022

Skyclad na Tradição Correlliana

 


 

 

 

 

 

 

 

Quando as pessoas pensam em Wicca, uma das primeiras coisas que podem pensar se não estiverem familiarizadas com a religião é que dançamos nus ao redor de uma fogueira sob a lua cheia. Embora seja verdade que muitos praticantes de Wicca, especialmente aqueles envolvidos nas Tradições de origem, como Gardneriana e Alexandrina (British Traditional Wicca), realizam seus rituais nus – o que é chamado de skyclad ("vestido de céu"), porém nem todas as Tradições aderem a esta prática.

É um aspecto da religião Wicca, mas como mencionado acima nem todos aderem a ela. Na maioria dos casos skyclad é um costume muito antigo que ainda é visto como válido e importante, em muitas Tradições. A Wicca é uma religião de fertilidade e altamente sexual em sua prática, portanto em algumas Tradições é obrigatório que se pratique seus ritos vestido de céu.

O que será explanado aqui é uma  visão geral de como os Correllianos vêem o skyclad. As opiniões variam. Somos uma Tradição tão grande que não é possível falar por todos os Correllianos. O que se está apresentando é informação é o que nos é ensinado em nosso Segundo Grau.

O que separa a Tradição Correlliana de muitas outras Tradições é que é uma Tradição Hereditária, ou seja, é uma Tradição familiar, portanto suas origens e visões refletem uma sensibilidade que é orientada para a família. Os correllianos entendem a importância de praticar o ritual nus, e honram a ideia da prática, isso porque veneramos a beleza espiritual do corpo, é uma representação exterior da alma.

MAS!

Como regra, não praticamos o ritual do skyclad, exceto em particular. Somos uma religião comunitária, tanto quanto somos uma religião privada. Para nós, como correllianos, os mistérios sexuais são sagrados e honrosos, mas também um assunto privado entre adultos consentidos (se houver algum envolvido). A prática não é desaprovada, pelo contrário, entendemos que a prática skyclad é uma experiência muito positiva, afirmativa, edificante e libertadora.

Mais uma vez, porém, refletimos uma sensibilidade hereditária, somos uma religião comunitária e familiar. Observamos a diferença entre sensibilidades e práticas públicas e privadas.

Para nós, o amor e também a paixão é função da alma, enquanto a reprodução é função do corpo. Para nós, a alma não é masculina nem feminina, e teve muitas vidas como ambos. Somos compostos de várias polaridades de Yin e Yang.

Assim, nossa visão da Divindade também é a mesma. Divindade não tem gênero. O Deus e a Deusa, masculino e feminino, sim é o mais comum, porém não é o único que pode ser expresso. A divindade pode ser tanto masculina/masculina quanto feminina/feminina, bem como masculina/feminina.

 

Fonte (extraído parcialmente, adaptado e traduzido):

 https://thedawnchariot.wordpress.com/2014/03/27/skyclad-in-the-correllian-tradition/

A Bruxaria Correlliana - O Que É?

 


 

 

A Bruxa Correlliana faz parte de uma tradição fundada por Orpheis Caroline High Correll , muitas vezes chamada de Wicca Nativista Correlliana, e práticas baseadas na ideia de que a verdade interior é de natureza universal.

Como a Bruxaria Correlliana ensina que a Deidade entra na vida do buscador de uma maneira que pode ser melhor compreendida por eles, a Deidade é a chave para a magia benéfica desta tradição.

Se você é alguém que acredita em seu poder pessoal e na magia da alma, essa tradição o ajudará a se tornar mais consciente das camadas profundas do seu ser através da conexão e do esforço da mente consciente.

O que é Bruxaria Correlliana?


Este trecho do site The Correllian Tradition pode definir melhor esse caminho:

“A Wicca Correlliana acredita que existe uma fonte de onde todos os caminhos vêm e vão, e essa ideia é transportada para a liberdade de escolher seu próprio caminho como uma Bruxa Correlliana. O Correlianismo acredita que “os Deuses” são a maneira humana de entender e interagir com a Deidade, que é transcendente em natureza e além da capacidade final da humanidade de compreender completamente.

'Os Deuses' atendem às necessidades do indivíduo em reação ao seu tempo e lugar, para ajudá-los a interagir com a Deidade da maneira mais eficaz disponível para eles. As muitas faces que as pessoas desenvolveram para a Deidade são todas igualmente verdadeiras e igualmente precisas, mas também todas igualmente aquém da natureza transcendente suprema da Deidade.”

Como aprender

Correllian Wicca tem uma família global que tem muitas informações em seu site. Acesse e conheça mais a respeito da Tradição clicando em http://correllian.weebly.com/

 Acesse também o site da representação da Tradição Nativista Correlliana no Brasil, nosso Witan Shrine Vivência Pagã clicando em  http://www.santuariovivenciapagabrasil.yolasite.com/

Para mais informações em estudar sobre o Correllianismo e fazer parte dessa grande família correlliana, envie um email para  revmorghannasilkmoon@gmail.com com o título QUERO ESTUDAR!

Fonte:

 http://correllian.weebly.com/

https://witchschool.com/

 http://www.santuariovivenciapagabrasil.yolasite.com/

https://vivenciapagawitanshrine.blogspot.com/

https://welldivined.com/correllian-witchcraft/

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Nossas Representações Correllianas no mundo!

E a Tradição Nativista Correlliana continua expandindo ao redor do mundo!

Em breve, teremos a representação correlliana no Brasil, a primeira de várias, assim seja - o Santuário Correlliano Vivência Pagã Brasil

O Santuário Vivência Pagã Brasil da Tradição Nativista Correlliana de Wicca (representação correlliana no Brasil), está ligado ao Templo da Honorável Constelação do Sul (representação correlliana na América do Sul).

Eis a descrição:

Como pagãos, nosso foco de culto principal é a Natureza e seus ciclos. Assim sendo, não basta somente termos ciência dos períodos da Roda, ou melhor, as datas dos Sabbats. É necessário muito mais que isso. É necessária conexão ampla e irrestrita. E nesse sentido, além da máxima "assim como é acima é embaixo..." (microcosmo = macrocosmo), devemos ter ciência dos ciclos da Natureza da região em que vivemos, que residimos. Reconhecer os sinais que a Natureza nos dá durante o ano da Roda é necessário, e não se limita a um simples acompanhamento de datas no calendário. É necessária exatamente essa conexão com o meio onde vivemos. E o mesmo se dando com relação aos Esbats.

Bons estudos, e lembrem-se sempre que este espaço é um local em constante movimento... como os giros da Roda!)

O Santuário, sendo um Formal Shrine, atenderá a Dedicantes, em curso na formação ao Primeiro Grau Correlliano. O Santuário terá como Cabeça a Rev. Morghanna Silkmoon, que proverá o sistema de mentoreamento em língua portuguesa, sendo o primeiro ponto de referência da Tradição Nativista Correlliana no Brasil, tendo sido avaliado e reconhecido pelas lideranças da Tradição.

Mais novidades em breve aqui no blog.

segunda-feira, 13 de julho de 2009


HARMONIZAÇÃO REDE MUNDIAL DO CRISTAL - TRADICIONAL

A Rede do Cristal é uma construção energética criada ao longo das últimas décadas. A Rede utiliza cristais enterrados e outras pedras de forma a criar uma imensa rede de trabalho que pode ser usada para facilitar atos de cura da Terra, comunicação espiritual, e como uma bateria.

Cave seu buraco antes do horário marcado para a harmonização, e após isso, estará pronto.

Comece convocando o Círculo. Se você for trabalhar ao ar livre e não puder enterrar seu cristal em um local mais privado, você poderá querer faze-lo como um Círculo simples: você pode concebe-lo em sua mente, imaginando-o ao seu redor, e então silenciosamente invocar os Quadrantes e imaginando-Os como pilares de luz branca. Poderá também invocar ao Deus e à Deusa silenciosamente.

Naturalmente, se você estiver em um local mais privativo, ou está à vontade para tal, você poderá convocar o Círculo de forma mais elaborada, como você achar mais apropriado. (ver o passo-a-passo na ilustração do início do post)

PASSO 1 - Segure seu cristal em ambas as mãos. Sobre o cristal visualize um triângulo de luz branca tridimensional. Mantenha a visualização deste totalmente preenchido por algum tempo. Então, visualize o triangulo girando no sentido horário.

PASSO 2 - Concentre-se em seu Chakra Cardíaco. Visualize uma esfera de luz branca em seu interior e quando ela estiver bem definida em sua mente, imagine-a enviando um feixe de luz verde, de seu chakra cardíaco para dentro do triangulo girando.

Conforme a luz verde penetra o triangulo, ele modificará seu formato, tornando-se um cubo (ainda girando em sentido horário). Visualize a transformação plenamente. Preencha o cubo com luz verde de seu chakra cardíaco.

PASSO 3 - Uma vez o cubo preenchido com a luz verde, o fluxo deverá ser revertido, e a luz verde retornará, do cubo para seu chakra cardíaco. Visualize a luz verde preenchendo seu coração, e então seu peito, e a segiur todo o seu corpo – bem como o crystal que voce segura nas mãos. Deixe o cristal tornar-se pleno desta luz, e então envolvido com a luz verde, brilhando em todas as direções, tal como um Sol verde.

Coloque ambas as mãos diretamente sobre o buraco recém cavado e foque luz branca descendo para dentro da Terra e ao cristal enterrado.

Agora carregue o cristal para que ele se conecte à Rede do Cristal. isso pode ser feito verbalizando, em voz alta, ou mesmo silenciosamente. Você deve dizer algo como: “Ó cristal, eu o carrego para que se conecte à Rede do Cristal, tornando-se um em suas energias. Através de ti eu acesso à toda a Rede, pela qual me ligo à minha Família Correlliana”.

PASSO 4 - Agora imagine um feixe de luz branca saindo do cristal e sendo impulsionado em uma ou outra direção, no subsolo – este é o cristal conectado à Rede. Você pode ou não estar apto a visualizar em qual direção o feixe se direciona – está tudo bem, não é imperativo que você domine isso por ora. Esta não será a única vez que você usará o cristal e se você não conseguir enxergar exatamente como ele se conecta desta vez, haverá as próximas. Entretanto, se você domina a técnica de visualização, você poderá notar não somente a conexão em seu próprio cristal, mas talvez toda a rede em si mesma.

Agora que seu cristal está conectado, finalize o ritual e desfaça o Círculo, e então limpe-se e descarregue-se.

Para utilizar o cristal futuramente, siga estes passos:

Visualize o cristal enterrado com o cubo de luz em seu interior. Visualize o cubo girando no sentido horário.

Foque um feixe de energia de seu chakra cardíaco para dentro do cubo, e visualize-o transformando-se em um triângulo, sempre girando: o cristal então estará aberto a interagir com você. Quando terminar, visualize a imagem se desfazendo.

Esse procedimento pode ser feito à distância: você não precisa estar, no momento, no exato local onde o cristal foi enterrado.

Para o trabalho com a Rede do Cristal futuramente, você poderá criar novos pontos de acesso com cristais adicionais – é perfeitamente apropriado criar vários pontos de acesso e utilizar um ou mesmo todos os pontos de acesso da Rede do Cristal. o cristal constitui seu ponto de acesso pessoal para a Rede, mas cada cristal também serve para aumentar a Rede e promover a ampliação do momenta de energia – quanto mais, melhor.

Sinta-se à vontade para nos contactar via email e informar a localização aproximada de seu cristal, para auxiliar-nos a garantir a ampliação da abrangência da Rede do Cristal.


OBSERVAÇÃO: No dia 11 de cada mês, é realizado o Ritual da Rede do Cristal. seus propósitos são para o amor, a paz, a esperança e a prosperidade. A energia que é enviada através da Rede pode ser utilizada por quem quer que seja, ao redor de todo o mundo, se assim o desejar.

INVOCAÇÕES PARA CADA PROPÓSITO:

ESPERANÇA

Possam os ventos da esperança soprar
Varrendo para longe a tristeza e a desesperança
Então que a vida novamente plena
Construa um amanhã melhor
Possa a esperança clarear o ar e findar
As nuvens cinzentas do medo e da dor
E brilhar enviando inícios
Que possamos ousar novamente
Poder vencer a escuridão e obscuridade
Ser agora renovada e uma vez mais como um todo
Libertando-nos de todas as limitações passadas
Curados pela esperança contida na alma
Desperta agora na esperança!
Lance asas e voe!
Purifique e libere meu coração!
Tudo é possível e eu
Nas asas da esperança possa clamar minha parte.


PAZ

Possam os Fogos da Paz arderem brilhantes
Trazendo a luz quando o mundo estiver em escuridão
Eliminando o ódio e a intolerancia
Que prejudica a tantos
Possa a luz da paz desfazer as raízes da violência e da amargura
E que nos fatos do mundo
Possa a paz transmutar e deter
A agressão violenta e a arrogancia
Que as detenha, e em nome da humanidade
Dar oportunidade de um futuro promissor
Então eu digo
Então eu rogo
E assim eu me coloco a serviço da paz neste dia


CHAMADO DO AMOR

Possa o amor como a chuva
Preencher plenamente meu coração e minha alma
Fluindo assim para toda a Terra
E assim para todas as coisas como um todo
Amor profundo como o oceano
Límpido como os lagos das montanhas
Coroando todas as emoções
A Sede da Humanidade é atenuada
Pelo amor que penetra e cura o coração
E lava toda a dor
Abrindo então os caminhos para melhores reinícios
Preencher-se e amar aos outros novamente
Preenche-me de amor, como um cálice cheio
Preenche o mundo tal como o mar
Que eu possa conhecer o amor do mundo sem jamais parar
E todo o mundo conhecer o amor que vem de mim


BÊNÇÃO DA PROSPERIDADE

Prosperidade elevada como as sólidas montanhas
Prosperidade que enriquece como solo fértil
Prosperidade profunda como as vastas cavernas
Prosperidade como um todo
Ao mundo como um todo
Prosperidade que auxilia na cura de um coração rancoroso
Prosperidade que auxillia na cura do medo
Prosperidade que ensina a arte da cura
Prosperidade, eu a chamo aqui!
Prosperidade, faça-nos sentir seguros
Prosperidade eu clamo a ti em abundância
Prosperidade e a chamo a manifestar-se agora
Prosperidade, troveje e vibre!
Prosperidade agora em minha vida, eu permito
Prosperidade como o tremer da Terra!


SE DESEJAR UTILIZAR VELAS DURANTE O RITUAL:

AMARELA – ESPERANÇA
PÚRPURA – PAZ
ROSA – AMOR
LARANJA – PROSPERIDADE


A Sociedade Mundial da Grande Rede Cristal realize ritual no dia 11 de cada mês (o horário pode ser o que você dispõe, desde que seja realizado dia 11 do mês). O ritual é realizado pela esperança, paz, amor e prosperidade. A energia enviada através da rede é destinada a todos, ao redor do mundo, àquelas que a desejarem.

terça-feira, 7 de julho de 2009

O CALENDÁRIO CORRELLIANO E A ERA DE AQUÁRIO

O Calendário Correlliano foi desenvolvido como uma alternativa pagã ao calendário gregoriano, cristão, de uso geral.
Há diversos calendários com orientação pagã, que foram desenvolvidos ao longo de anos, mas muitos não são práticos. A maioria destes foi desenvolvida para uso privado, nunca para uso na vida cotidiana – conseqüentemente, terminam por ter pouca utilidade prática.
O Calendário Correlliano foi desenvolvido com a intenção específica de ser um calendário prático para uso no dia-a-dia como um instrumento real. Um calendário de orientação pagã que possua um uso prático, suas correspondências, sua estrutura – uma substituição em larga escala do calendário gregoriano.
99 AD e 99  passa a ser uma abreviação para 1999 Anno Domini e para o ano de 1599 Peixes, respectivamente.

Assim, o Calendário Correlliano pode ser usado na rotina diária para datação de documentos, manutenção de gravações, etc., sem que possa confundir quem o lê.

O calendário correlliano divide a História de acordo com as Eras Zodiacais de 1600 anos cada.

Estas Eras Zodiacais são cíclicas – cada Era iniciando um novo ciclo. Assim, os anos sempre seguem adiante, e nunca retrocedem como podemos observar no calendário gregoriano para datação de eventos na era antes de Cristo. Quando uma Era termina a próxima Era começa como Ano 0 (Zero).

O tema das Eras Zodiacais é comum, baseada na Precessão dos Equinócios. O termo Precessão dos Equinócios se refere à aparente mudança sobre o curso dos séculos numa dada constelação zodiacal o Sol aparece ao Equinócio Vernal.

Entretanto, enquanto muitos sistemas utilizam as Eras Zodiacais, poucas concordam entre si no quanto dura uma Era Zodiacal. Isso ocorre porque o período de uma Era Zodiacal é determinado pelo período em que dada constelação zodiacal o Sol surge ao Equinócio Vernal: desde que as constelações variem grandemente em tamanho, não há como determinar precisamente, dessa forma, o período de tempo. Não somente isso, mas qual constelação zodiacal o Sol surge ao Equinócio Vernal e em que ano a constelação é substituída pela próxima numa série não seria necessariamente a mesma em todas as partes do mundo – de fato, isso não é sempre relevante dos melhores pontos na Terra.

A isso segue, conseqüentemente, que se alguém toma uma Era Zodiacal de igual duração para toda a Terra, esta deverá assumir que elas são baseadas não nas constelações astrológicas somente, mas nos padrões de tempo que se repetem, os quais podem ser deduzidos através de várias formas.

Por esta razão o calendário correlliano, enquanto estruturado zodiacalmente, é certamente baseado na Numerologia, utilizando o número quatro como raiz. O quatro é o número da manifestação física e da estabilidade, o número dos Quatro Quadrantes e dos Quatro Elementos, e por isso um número perfeito para estes propósito.

O uso do número quatro foi inspirado através de um sonho no qual ocorria enquanto o calendário estava sendo formulado.

No calendário correlliano cada Era Zodiacal consiste em um total de 1600 anos (400 vezes 4). Assim, recentemente entramos em uma Nova Era: a Era de Aquário.

O primeiro e último ano da sobreposição de cada era são, na verdade, dois anos em um. Assim o ano de 1600 Peixes foi também o ano 0 (zero) de Aquário, e coincidiu com o ano cristão de 2000 AD.

As últimas Eras estão listadas abaixo:


Era de Gêmeos (4400 - 2800 aC)

Era de Touro (2800 - 1200 aC)

Era de Áries (1200 aC - 400 AD)

Era de Peixes (400 - 2000 AD)

Era de Aquário (2000 - 3600 AD)

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Solstício de Inverno - YULE


- YULE (20-22 Dez/Hemisfério Norte; 20-22 Jun/Hemisfério Sul): celebra-se o Solstício de Inverno, cuja data pode variar. ESCURO

YULE: o Yule é celebrado no SOLSTÍCIO DE INVERNO e marca o ponto alto do mesmo. A palavra Yule tem origem do termo germânico “Iul” e significa “Roda”. Yule celebra o Inverno, e com ele o renascimento do Deus Sol. Como Yule corresponde ao dia de duração mais curta do ano, ele marca o dia em que há a menor intensidade de incidência da luz do Sol, e após isso, o Sol recomeça a se fortalecer.

Yule é um sabbat solar e é consagrado ao Deus Ancião, o Senhor do Inverno. Este antigo Deus possui muitos nomes, tais como Cernunnos, Odin, Harlequin, Santa Claus, e o Rei do Azevinho. Este Deus é descrito como um homem idoso, majestoso e freqüentemente alegre. Algumas vezes Ele é mostrado como um Rei em vestes enfeitadas com arminho. Outras vezes Ele é mostrado como um bufão e chamado de Rei dos Tolos. Como a Anciã é a Deusa da Morte, o Deus Ancião é o Senhor da Morte e do Mundo Espiritual e mágico. Ele é o Deus das florestas, dos animais, e da caça. Freqüentemente Ele é mostrado com cornos ou chifres. Nesta forma Ele é o tema de uma das pinturas mais antigas de que se tem conhecimento, “Le Sorciere”, uma pintura rupestre da Era Cro Magnon.

O Yule é também conhecido como Ápice do Inverno (Midwinter), e como Alban Arthan (pronuncia-se “AL-bahn AR-than”).

(Fonte: Correllian Wicca First Degree Course. Lesson 3)

CRIANDO UM ALTAR PARA YULE

Velas são extremamente importantes neste Sabbat, pois é uma celebração da luz. Use velas vermelhas, verdes e brancas. Use sempre-vivas de todos os tipos, e fragrâncias agradáveis. Azevinho e seus frutos vermelhos são também uma adição maravilhosa à decoração. Use um símbolo solar para celebrar o retorno do Sol. Os druidas reverenciavam os frutos brancos do visco como análogo ao sêmem do Deus, e por isso o visco também pode ser colocado no altar, ou junto às portas para o tradicional beijo sob estes (é possível nossos Ancestrais deixarem mais que um beijo sob este símbolo de fertilidade). Frutos do carvalho, pinhas, maçãs, bastões de canela e romãs são apropriadas para a decoração do altar em Yule.
Lembre-se: os frutos do visco são extremamente venenosos e por isso mantenha-os longe do alcance de crianças e animais!

MITOLOGIA DO YULE – CONTO

“O PRIMEIRO YULE”
(Autor desconhecido – retirado da lista de discussão Begginers Wicca – http://br.groups.yahoo.com/groups/beginnerswicca )

Era uma vez, há muito tempo atrás, uma jovem que vivia numa ilha.

Ela tinha muitos amigos na ilha, fadas, árvores, flores, coelhos, gamos e aves... mas ela era a única pessoa que lá vivia. Ela queria compartilhar seus amigos e seus segredos com outras pessoas como ela, então ela começou a dar à luz. Todo mês quando a lua estava
alta, ela dava à luz. Pelos primeiros seis meses ela deu à luz a filhas com pele e olhos escuros.

Nos seis últimos meses do ano ela deu à luz a filhas de pele branca. Na sétima Lua de cada ano a Primeira Mãe dava à luz a carvalhos sagrados e mágicos.

Com o passar dos anos muitas filhas nasceram, mas apenas poucos carvalhos. As filhas brincavam com os animais e entre elas, subiam nos galhos dos carvalhos e colhiam flores com as fadas. Um dia a filha mais velha da Primeira Grande Mãe deu à luz a si mesma!

A Primeira Grande Mãe ficou orgulhosa e feliz, sua amiga favorita, uma árvore de carvalho (que era muito sábia) deu à ela uma coroa prateada para usar e disse-lhe que ela era agora a Grande Mãe!

Logo, muitas filhas deram à luz, e a ilha tornou-se um lugar sempre feliz, cheio de bebês e meninas e mamães as quais todas brincavam juntas com os animais, as árvores e as Fadas.

Em uma noite de inverno quando a lua estava alta, uma das filhas deu à luz a um bebê que era diferente de qualquer outro que elas conheciam. Ele não era uma filha, nem um carvalho, era um bebê MENINO! Era uma noite muito fria e escura, a noite de inverno mais longa do ano, e então todas as filhas e todos os animais estavam agarrados uns aos outros para manterem-se confortáveis e aquecidos.

Após a euforia de ver um bebê recém-nascido, as filhas e os animais notaram que o bebê menino não estava passando bem.

Ele não estava tão forte ou tão quente como os bebês e as árvores que normalmente nasciam na ilha. Todas começaram a se preocupar com o novo bebê, e tentaram ajuda-lo a manter-se aquecido. Os animais com sua pelagem se colocaram junto à Mãe e o bebê, as fadas lançaram poeira mágica sobre ele, e as meninas mais novas cantaram lindas canções por todo o local.

Mas o bebê não se mantinha quente suficiente e em breve ele estaria muito frio e cansado para chorar ou para mamar o leite de sua Mãe. A primeira Grande Mãe estava muito preocupada com o bebê!

Ela tentou esconder suas lágrimas de suas filhas e correu para a floresta. A neve estava muito profunda e cheia de cristais brancos. Ela tentou caminhar, mas estava fundo demais. Então sua amiga, a coruja carregou-a por sobre a neve, e entrou na floresta mágica onde vivia sua amiga, a primeira árvore, a sábia árvore de carvalho sagrado. A Primeira Grande Mãe pensava em pedir à Sua amiga um conselho sobre o bebê menino. Quando a coruja chegou ao Sagrado Carvalho, a Grande Mãe deu um grito de espanto!

Não havia muita neve no chão ali, e no meio de um círculo perfeito jazia sua amiga, o Carvalho.

A árvore havia caído ao chão e quebrou numa pilha de troncos e galhos. Ela avançou para ajoelhar-se ao lado da árvore quebrada, e suas lágrimas correram como pequenos pedaços de gelo em sua face.

Enquanto ela tentava entender o que havia acontecido com sua querida amiga, um coiote adentrou o círculo e roçou junto à ela. Primeiro o coiote beijou-a secando suas lágrimas, e então ela sussurrou um segredo nos ouvidos da Grande Mãe. A Grande Mãe balançou a cabeça afirmativamente, e com a ajuda da coiote e da coruja Ela recolheu alguns dos galhos de sua velha amiga Carvalho e elas retornaram à sua filha e ao bebê. Usando os presentes do Carvalho, e os segredos da coiote, a Grande Mãe construiu a primeira fogueira que jamais alguém na ilha havia visto! As fadas ficaram chocadas, elas nunca haviam visto nenhuma dança como aquela sem asas! Os animais sorriram, eles nunca haviam visto cores tão brilhantes, exceto nas flores da primavera.

As filhas não sabiam o que fazer, elas nunca tinham sentido tanto calor como o das areias do verão na praia em pleno meio do inverno!

A Mãe trouxe o bebê bem próximo ao fogo, mais próximo que todos (elas ainda estavam um pouco assustadas com a novidade chamada Fogo). O bebê abriu seus olhos levemente, e começou a mexer seus dedinhos. Então ele sorriu e moveu seus dedos dos pés também.

Quando ele estava quente o suficiente ele aconchegou-se à sua Mãe e mamou, e logo todos estavam certos que o bebê estava bem. Elas estavam muito felizes e então dançaram ao redor do fogo cantando suas canções favoritas e dando pequenos presentes ao fogo. O bebê cresceu forte e feliz por causa do presente do Primeiro Carvalho. Ele teve muitos filhos de si, e ensinou-os a todos a plantar bolotas (frutos do carvalho) na sétima lua escura do ano e então logo haveria muitos carvalhos na ilha.

Todo inverno, na noite mais longa e escura do ano, todas as pessoas que viviam na ilha construíam uma fogueira muito especial. Elas montavam numa árvore com enfeites brilhantes e poeira das fadas. Elas escolhiam um galho especial ou um tronco e cantavam suas canções favoritas enquanto o decoravam.

Então eles davam este tronco todo enfeitado à Fogueira como um presente... e todas as crianças podiam ouvir a história do Primeiro Carvalho. Na noite mais longa do ano, quando você acende uma vela ou faz uma fogueira, lembre-se da história da Primeira Grande Mãe e do coiote que contou à Ela seu segredo. Não importa o quão frio e escuro esteja, o Sol sempre renascerá e nos trará o calor e a luz novamente.