sexta-feira, 8 de abril de 2022

Skyclad na Tradição Correlliana

 


 

 

 

 

 

 

 

Quando as pessoas pensam em Wicca, uma das primeiras coisas que podem pensar se não estiverem familiarizadas com a religião é que dançamos nus ao redor de uma fogueira sob a lua cheia. Embora seja verdade que muitos praticantes de Wicca, especialmente aqueles envolvidos nas Tradições de origem, como Gardneriana e Alexandrina (British Traditional Wicca), realizam seus rituais nus – o que é chamado de skyclad ("vestido de céu"), porém nem todas as Tradições aderem a esta prática.

É um aspecto da religião Wicca, mas como mencionado acima nem todos aderem a ela. Na maioria dos casos skyclad é um costume muito antigo que ainda é visto como válido e importante, em muitas Tradições. A Wicca é uma religião de fertilidade e altamente sexual em sua prática, portanto em algumas Tradições é obrigatório que se pratique seus ritos vestido de céu.

O que será explanado aqui é uma  visão geral de como os Correllianos vêem o skyclad. As opiniões variam. Somos uma Tradição tão grande que não é possível falar por todos os Correllianos. O que se está apresentando é informação é o que nos é ensinado em nosso Segundo Grau.

O que separa a Tradição Correlliana de muitas outras Tradições é que é uma Tradição Hereditária, ou seja, é uma Tradição familiar, portanto suas origens e visões refletem uma sensibilidade que é orientada para a família. Os correllianos entendem a importância de praticar o ritual nus, e honram a ideia da prática, isso porque veneramos a beleza espiritual do corpo, é uma representação exterior da alma.

MAS!

Como regra, não praticamos o ritual do skyclad, exceto em particular. Somos uma religião comunitária, tanto quanto somos uma religião privada. Para nós, como correllianos, os mistérios sexuais são sagrados e honrosos, mas também um assunto privado entre adultos consentidos (se houver algum envolvido). A prática não é desaprovada, pelo contrário, entendemos que a prática skyclad é uma experiência muito positiva, afirmativa, edificante e libertadora.

Mais uma vez, porém, refletimos uma sensibilidade hereditária, somos uma religião comunitária e familiar. Observamos a diferença entre sensibilidades e práticas públicas e privadas.

Para nós, o amor e também a paixão é função da alma, enquanto a reprodução é função do corpo. Para nós, a alma não é masculina nem feminina, e teve muitas vidas como ambos. Somos compostos de várias polaridades de Yin e Yang.

Assim, nossa visão da Divindade também é a mesma. Divindade não tem gênero. O Deus e a Deusa, masculino e feminino, sim é o mais comum, porém não é o único que pode ser expresso. A divindade pode ser tanto masculina/masculina quanto feminina/feminina, bem como masculina/feminina.

 

Fonte (extraído parcialmente, adaptado e traduzido):

 https://thedawnchariot.wordpress.com/2014/03/27/skyclad-in-the-correllian-tradition/

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